Desde o primeiro dia de Janeiro, o Brasil é oficialmente comandado pelo presidente Jair Bolsonaro. O novo presidente e sua equipe ministerial têm emitido declarações que vêm sendo distorcidas por parte considerável da mídia tradicional; sendo motivo de chacota por parte dos grandes veículos de comunicação. O caso mais recente foi o da ministra da pasta Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, logo ao declarar que “meninos vestem azul e meninas usam rosa”, argumentando que a ideologia de gênero não seria uma das pautas trabalhadas pela equipe da pasta comandada pela advogada, que é paranaense, mas arraigada no Nordeste.
Rapidamente, militantes de esquerda radicados nas redações jornalísticas começaram a fazer deboche com a fala da ministra, levantando hashtags com os dizeres #CorNãoTemGênero e os artistas do mundo encantado do projaquistão como Angélica, Luciano Huck e Fábio Assunção, tentaram levantar campanhas contra Damares Alves, postando fotos vestidos de roupas azuis e rosas.
Não é de hoje que a mídia brasileira decide promover pautas de esquerda. No ano de 1953, Carlos Lacerda denunciou o jornalista Samuel Wainer por ter fundado o jornal “Última Hora” com empréstimos irregulares obtidos no Banco do Brasil, pelo fato de a Constituição de 1946 proibir estrangeiros de serem donos de empresas jornalísticas. O jornalista moldavo-brasileiro era muito próximo do ditador Getúlio Vargas e o jornal era usado para promover propaganda varguista descarada a ponto de a primeira edição do jornal ter publicado uma carta de felicitações escrita por Vargas.
Recentemente, durante os governos de Lula e Dilma, o uso político da mídia foi cada vez mais evidente, com jornalistas de extrema-esquerda ganhando cada vez mais espaço nos jornais, nas redes de TV e na internet, tendo polpudos patrocínios do governo federal e dos governos estaduais alinhados com o petismo. Desta simbiose incendiária nasceram sites como Brasil247, ÓperaMundi, Diário do Centro do Mundo e Revista Fórum. Além destes sites, veículos tradicionais como a TV Globo e o jornal Folha de São Paulo viraram trincheiras do esquerdismo brasileiro, usados na reta final das eleições para promover o então candidato do PT Fernando Haddad.
O esquerdismo nos veículos de comunicação comporta-se sob a lógica do politicamente correto: defender a moral quando necessário, defender a depravação quando necessário. Bem resume a mídia tradicional o apresentador e humorista Danilo Gentili quando diz que “não importa o que se faça, mas quem o faz”. Fosse algum artista do mundo encantado do projaquistão ou algum político pertencente a algum dos partidos de esquerda, por outro lado, que tivesse pronunciado a mesmíssima frase dita pela ministra Damares, seriam escarnecidos como o foi a ministra? Os fatos só comprovam que a mídia tradicional no Brasil tem lado, e este lado não é o da população.